DJs, dança, campeonato de MCs e mais: conheça as atrações do Lounge do Festival Vambora

Com Criolo, MV Bill e Rashid no line-up, o Festival Vambora apresenta ao público revelações da música brasileira e mato-grossense em três dias de shows, feira gastronômica, exposições,...

Com Criolo, MV Bill e Rashid no line-up, o Festival Vambora apresenta ao público revelações da música brasileira e mato-grossense em três dias de shows, feira gastronômica, exposições, artes integradas e opções de lazer. Dois espaços em especial, concentram shows, apresentações de dança, cultura popular e DJs, de 28 a 30 de setembro, a partir das 16h. Conheça aqui os artistas do Palco Vambora.

É no calor humano do Lounge que ocorrem as batalhas de breakdance e freestyle. Os três dias de festival terão eliminatórias do Campeonato de MCs, com chaves de competidores formadas em seletivas – realizadas em diversos municípios mato-grossenses – e prêmios em dinheiro na grande final.

O espaço reúne diferentes linguagens artísticas, com performance das “amantes do fogo” do grupo Fire Soul Performance, e é palco para a cultura popular: do maracatu de baque virado do grupo Buriti Nagô à tradição cuiabana do siriri dos grupos Voa TuiuiúFlor Serrana e Siriri Elétrico. A dança também será representada pela equipe do Espaço Roda que, além de disponibilizar corpo de balé para os shows musicais, apresenta uma série de coreografias.

Embalam a pista do Lounge um conjunto diversificado de DJs, inclusive aqueles que fazem discotecagem com vinil. É o caso de Selecta Smile e Capim Santo, com seus sets de reggae, ragga, música jamaicana e brasilidades, das antigas às mais atuais. Já o DJ Chabox apresenta uma mistura de música eletrônica, batucadas e outros ritmos afro-brasileiros. DJ Spinha, por sua vez, representa o hip hop.

E por falar em referências do hip hop em Mato Grosso, DJ Taba é convidado do rapper Fiel em apresentação no Lounge, que também tem mais espaço para o rap. FielEmisef e Moraes representam com suas composições. Ainda dentre as atrações da música, Ton Leonel, de Colíder, e P-Brother apresentam repertórios que mesclam pop rock, reggae e rap. E vai ter samba e clássicos da MPB na voz potente de Luciana Bonfim.

E não para por aí. Personagem do ator multipremiado Eduardo Butakka, Penélope Pê se junta ao músico João Reis para um show recheado de romantismo, sofrência e muito humor. Para o Festival Vambora, a dupla promete um repertório de músicas “para esquecer seu ex”.

Os ingressos para o festival estão à venda por R$ 40,00 e meia entrada no site https://www.ticmais.com. O combo promocional para os três dias custa R$ 70,00.

Agora filiado à Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN), o Festival Vambora chega a 3ª edição com o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) e Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

Conheça as atrações do palco Lounge:

Buriti Nagô 

Buriti Nagô é um grupo de maracatu de baque virado, filho da Nação de Maracatu Porto Rico de Recife-PE. Desde 2014, oferece oficinas de percussão, canto, dança e construção de instrumentos, fomentando a cultura afro-brasileira no estado de Mato Grosso. Atualmente, o grupo conta com cerca de 20 integrantes e realiza ensaios abertos todas as terças-feiras, das 19 às 21 horas, em parceria com a Casa das Pretas.

Capim Santo 

O projeto Capim Santo Sistema de Som surgiu da vivência de 15 anos do cuiabano Jorge em São Paulo, onde deu iniciou as suas pesquisas musicais. Atualmente, possui uma das principais coleções Discos de Vinil com ênfase na música Jamaicana e suas vertentes. Seu acervo possui raridades dos anos 1960, 1970, 1980 e 1990, até os dias atuais. Na capital paulista, se apresentou em diversos Sistemas de Som importantes da cena Reggae. De volta a Mato Grosso, tem promovido bailes com discotecagem 100% com vinil, aparelhagens específicas, efeitos sonoros, delays e reverbs analógicos.

Chabox 

Cantor, compositor e produtor cultural, Chabox vem embalando as pistas em bares, casas de shows, eventos e festivais desde 2018, quando começou a discotecar. Com uma sonoridade rítmica que une tambores e beats eletrônicos, mistura em suas performances batucada, música eletrônica, música de rua, afrobeat e batidas de matriz brasileira. Uma receita perfeita para se jogar na pista.

Emisef 

Cantor e compositor, Emisef está no mundo da música desde os 14 anos de idade. Iniciou sua trajetória no grupo Pavio Curto e hoje constrói carreira solo. Aos 26 anos, tem vasto repertório de músicas autorais voltadas ao rap e trap e já se apresentou em festivais com atrações como Costa Gold e Flora Matos. Atualmente, o artista trabalha na produção de um EP com quatro faixas que experimentam o recurso do auto-tune de forma original. No Festival Vambora, ele promete um show agitado e reflexivo.

Fiel conv. Dj Taba 

Nascido na Chapada, Fiel encontrou força e fé na capoeira, mantendo viva a história e a luta de seus ancestrais. Hoje, com o rap faz conexão, promovendo estudo, prática e devolução. Taba é “miliano” como se diz nas ruas. Os ritmos do funk (miami bass), break beat, electric boogie, boombap foram a escola do mestre que, na juventude, passou a estudar os “riscos” e praticar a arte de DJ em produções autorais e de amigos, uma atuação pioneira em Cuiabá. Ativista das causas populares, DJ Taba foi fundador da Central Única de Favelas (CUFA) em Mato Grosso e vem atuando como arte educador pelo coletivo Favela Ativa e o movimento Hip Hop Contemporâneo.

Flor Serrana 

Fundado em 2012, o  Grupo de Siriri Flor Serrana é, atualmente, o único com origem nas comunidades rurais da baixada cuiabana “Serra Abaixo”. Água Limpa, Aricazinho, 21 de Abril, Farturinha, Rio dos Couros, Rio dos Médicos, Barreiro, Buritizal, Lagoa Encantada, Terra Santa, Raizama e Formosa, São Bento e Capital são comunidades homenageadas no enredo musical do grupo, como afirmação de orgulho da tradição rural que mantém vivo o siriri raiz. Flor Serrana canta, dança e encanta com as rezas cantadas, o Cururu e o Siriri, mantendo vivo os ritos das tradicionais festas de santo aos mais recentes festivais.

Luciana Bonfim 

Luciana Bonfim é cantora, compositora e intérprete cuiabana que passeia visceralmente pelas mais diversas vertentes da música popular brasileira. Desde muito nova frequentadora de rodas de samba e serestas, descobriu que sua voz grave e marcante poderia significar talento. Dona de uma força inigualável, a pequena de um pouco mais de 1,60 cm se agiganta no palco. Intensa, prefere a força dos clássicos que contam a história do povo brasileiro, falam de política ou paixões avassaladoras. Em 2008, um convite do bar Choros & Serestas, o Chorinho, fez com que Luciana Bonfim cativasse, definitivamente, os cuiabanos amantes do samba e da MPB. Em 2010, ela chegou a viver no Rio de Janeiro (RJ) e foi finalista do concurso “Novos Bambas do Velho Samba”, realizado na tradicional casa da Lapa “Carioca da Gema”. Luciana tem um disco autoral intitulado “Samba em sombra de Pequizá”.

Moraes

Cria da cidade de Sinop, Moraes é cantor, MC, rapper, poeta de rua, ator e produtor musical há mais de 8 anos. Em seu trabalho na música, propõe melodias e letras que provocam reflexões.

Penélope & João Reis: Músicas para esquecer seu ex 

João Reis começou no violão aos 13 anos e, no ano seguinte, já dava seus primeiros passos como compositor. Com referências em Lenine, Tiago Iorc, O Teatro Mágico e do grupo 5 a Seco, o artista alcança uma música leve e com traços fortes da MPB pop moderna. Tem músicas gravadas pela conterrânea Ana Rafaela e pela reconhecida Ellen Oléria, artistas The Voice Brasil; esta última vencedora da primeira edição. Tem entre os trabalhos lançados, os álbuns “Começar dizendo” e “Hábito”, além dos videoclipes de “Nas Nuvens” e “Canção”. Segundo João, suas músicas são simples e feitas para tocar a alma, com base no sentimento real frente às situações da vida.

Ator e publicitário, Butakka destacou-se após ser selecionado para a maior competição de humor da televisão brasileira, o Prêmio Multishow de Humor, em 2017. É criador de Penélope Pê, personagem que aborda com humor o tema da diversidade sexual, o que lhe rendeu convite para ser repórter especial no programa Mais Você (Rede Globo). Em 2018, foi premiado pelo seu curta de humor “Sombras” no Los Angeles Television. Em 2019, o curta “Quem é Vanessa?”, em que escreveu e atuou, também foi premiado na Índia, trazendo a Cuiabá o prestigioso Golden Fox Awards. Em 2022, escreveu, dirigiu e atuou no curta “Celeste”. Nas redes sociais, o ator se diverte com sua personagem Professora Geisa e, em 2023, estreou o primeiro espetáculo solo de Penélope, a peça “Perigosa”.

Siriri Elétrico 

O Grupo Siriri Elétrico foi idealizado e criado para profissionalização de alunos do projeto “Musicalização através da viola de cocho”, do professor Thomas Flaviano. Sua principal bandeira é a manutenção e divulgação da essência do Cururu e Siriri. Embora o nome seja sugestivo de modernização, ele aparece apenas como nomenclatura. As inovações estão na criação de novas músicas, arranjos, figurinos e coreografias, sempre respeitando a essência das manifestações culturais mato-grossenses na forma de cantar, dançar e no manuseio dos instrumentos relacionados.

Ton Leonel 

Ton Leonel é um artista independente da cidade de Colíder. Atua como cantor e produtor musical no estúdio Guitar Records. Com mais de 75 mil plays nas plataformas digitais, tem conquistado um público fiel e é conhecido por ser o cover oficial do projeto Poesia Acústica, sucesso no cenário musical brasileiro. Suas influências musicais são diversas e abrangem o rock, pop, rap, trap e RNB. Seu trabalho é marcado pela versatilidade musical, letras poéticas e melodias envolventes.

Voa Tuiuiu

Manter viva a chama das tradições da Baixada Cuiabana é uma missão da Associação Folclórica Voa Tuiuiú, que desde 2010 atua oficialmente, com a oferta de atividades culturais e de lazer, com foco em crianças e jovens da comunidade do Itapajé. A “pedra fundamental” da formação do grupo é a 1ª Festa de Santo Expedito, em 2008, sob iniciativa do grupo de jovens da comunidade católica Imaculada Conceição e Santo Expedito. As figuras lendárias do Grupo são o tradicional Boi-à-Serra e indígena Itapajé, que carrega consigo uma Pedra, simbolizando o nome da comunidade de origem: Ita= Pedra Pajé= Indígena. Já a figura-símbolo do grupo é o tuiuiú.

SERVIÇO

Festival Vambora – 3ª Edição

Quando: 28, 29 e 30 de setembro
Onde: Estacionamento da Arena Pantanal
Ingressos: https://www.ticmais.com
Mais informações pelo @festivalvambora no Instagram.

Por Festival Vambora