Saúde de Várzea Grande reforça as ações de mobilização e conscientização sobre Hanseníase

No dia 19 de janeiro, às 8h, a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Água Vermelha receberá o Dia ‘D’ de mobilização contra a doença no município....

No dia 19 de janeiro, às 8h, a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Água Vermelha receberá o Dia ‘D’ de mobilização contra a doença no município.

A Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande, por meio da área técnica do Programa de Controle da Hanseníase, realiza mobilizações para o ‘Janeiro Roxo’, que é o mês alusivo ao combate à Hanseníase. Neste período serão enfatizadas ações em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do  Município de enfrentamento à doença, culminando com o Dia Nacional, que ocorrerá no último domingo de janeiro.

Neste mês, o Programa lança estratégias de apoio às ações de mobilização para o controle da doença, com o objetivo de ampliar a conscientização da população sobre a Hanseníase no município. “Por isso, no mês da campanha, a Saúde Municipal programou diversas atividades em parceria com as Unidades de Saúde, que vão de consultas médicas para diagnóstico, dispensação de medicamentos, tratamento da doença, além de palestras educativas e rodas de conversa”, pontuou o secretário Municipal de Saúde, Gonçalo de Barros.

No dia 19 de janeiro, às 8h, a Unidade Básica de Saúde do bairro Água Vermelha, receberá o Dia ‘D’ de mobilização contra a doença no município. Para a Responsável Técnica do Programa de Hanseníase, Adriana de Oliveira Matos, é importante a abordagem sobre o estigma da doença, o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno como ações que visem eliminar fontes de infecção e interromper a cadeia de transmissão da doença. Afinal, a doença pode causar incapacidade e deformidades físicas, que são um dos principais responsáveis pela discriminação às pessoas que tem ou tiveram a doença”.

Várzea Grande possui, em média, 150 casos novos diagnosticados por ano desde 2018 até 2022. No ano de 2018, o número de casos diagnosticados e tratados foi maior, 227 casos; já no ano de 2019, 164 casos; 2020, 125 casos; 2021, 115 casos; 2022, 165. “Em todos os casos diagnosticados as pessoas se submeteram ao tratamento. Esta queda dos casos pode estar relacionada à baixa procura nas unidades de saúde por pessoas com suspeita da doença. Por isso, há necessidade de ampliar a divulgação da doença e a sensibilização na comunidade. Os nossos profissionais de saúde são capacitados sobre o manejo clínico dos doentes e da busca ativa de casos suspeitos”, explica  a técnica.

Outro ponto sobre a baixa procura ocorreu em razão da pandemia da Covid-19. Quanto a conscientização sobre o ‘Janeiro Roxo’, o secretário Gonçalo de Barros reforça: “é necessário alertar à população sobre sinais e sintomas da doença, estimular a procura pelos serviços de saúde e mobilizar profissionais de saúde na busca ativa de casos, favorecendo, assim, o diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a prevenção das incapacidades. Hanseníase tem cura e o tratamento e medicamentos são fornecidos pelo SUS de forma gratuita”.

Sobre a Hanseníase

A hanseníase é uma das doenças mais antigas da humanidade, atinge pele e nervos, e quando não tratada pode causar incapacidades físicas e deformidades. A doença acomete pessoas de qualquer sexo e idade. A transmissão se dá por meio de vias aéreas respiratórias (pelo ar), através do convívio prolongado com paciente sem tratamento.

É uma doença crônica e infectocontagiosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae, que afeta a pele e nervos periféricos.

Por Secom – VG