Viagem rumo à felicidade: 4 ações para uma vida mais plena

Psicóloga e autora de “A lógica da infelicidade”, Paula Toyneti Benalia indica caminhos possíveis para as pessoas lutarem pelos sonhos e descobrirem o sentido da própria existência

A fórmula da felicidade não existe. Se houvesse uma receita pronta, os problemas com a saúde mental não estariam tão latentes nos dias atuais. Mas o que a psicóloga e autora de A lógica da infelicidadePaula Toyneti Benalia, sugere é uma viagem interna para as pessoas perceberem os principais motivos da tristeza e mapearem caminhos objetivos até encontrar um propósito de vida.

É importante ressaltar: seguir o rumo da felicidade não significa que alguém estará satisfeito para sempre, apenas quer dizer que, mesmo ao enfrentar as agruras cotidianas, ele conseguirá identificar onde reside a alegria. No guia abaixo, que se assemelha a um planejamento de viagem, você encontra dicas práticas para descobrir o verdadeiro sentido da existência.

1 – Defina seus objetivos e planeje-se financeiramente

Coloque em um papel cinco (ou mais) coisas que você deseja fazer antes de morrer. Depois, pergunte-se quais ações da lista podem ser realizadas dentro da sua realidade e estão ao seu alcance. Reduza a quantidade de sonhos milagrosos do papel e, se você for daqueles que não se permite acreditar, tente somente desta vez.

Lembre-se que não é necessário pensar em situações grandiosas. Talvez você queira se tornar um importante músico com reconhecimento internacional, mas às vezes tocar um violão em uma banda informal com seus amigos já seja o suficiente para trazer felicidade. Por isso, avalie o que você pode fazer e como é possível alcançar esse contentamento com o que está presente no dia a dia.

2 – Organize o roteiro

Agora que você elegeu suas prioridades, analise o sentido de cada um dos desejos. Se, por exemplo, você quer mudar de emprego, tente compreender qual a razão disso. Será por causa de um chefe, ou por que você quer flexibilidade de horário? E como você pretende alcançar seu objetivo? Escreva em um papel tudo que é viável e como chegará nesse destino.

Perceba que a felicidade e a infelicidade andam de mãos dadas: para seguir os sonhos, é necessário entender quais são suas frustrações. Mas também é importante perceber que alguns dos seus ímpetos de mudança são causados por outros motivos mais internalizados e menos evidentes.

3 – Compre as passagens

Você já escolheu o destino e montou seu roteiro, agora como pretende ir até o destino? Tem a intenção de chegar rápido ou devagar, de econômica ou executiva? Este é o momento de estipular prazos e colocar todos os “empecilhos” que farão você diminuir o tempo de chegada.

Mas internalize: a felicidade é particular e subjetiva. Além disso, não alcançar um sonho no prazo estipulado ou deixar de lado um objetivo para pensar em outros não quer dizer que você falhou ou será infeliz. A ideia é intencionar para chegar em um determinado lugar, porém não existe controle pleno sob a vida – por isso, em paralelo, exercite a resiliência e a paciência.

4 – Explore o destino

A vida é uma viagem, e todos estão aqui só de passagem. Não deixe que medos, aflições e inseguranças o impeçam de ir aonde quer e de aproveitar momentos importantes. Guarde as lembranças de suas conquistas, de situações marcantes e do que verdadeiramente tem valor para você.

Não adianta, porém, alcançar um sonho e, ao chegar nele, já se preocupar com o próximo passo e o que vem depois. Aproveite esses instantes, porque nem sempre eles duram. Essas pequenas ocasiões serão seu combustível para seguir em frente e continuar vivendo apesar das dificuldades.

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Sobre a autora: Paula Toyneti Benalia é graduada em Psicologia e se dedica a conhecer o ser humano em sua mais profunda essência. Apaixonada por livros desde a infância, começou a escrever romances em 2016 e publicou 10 títulos. O dia em que te amei, obra de abertura da trilogia Deusas de Londres, é seu primeiro romance de época. Da vontade de tratar de temas psicológicos, grande paixão e formação, entrega agora ao público o livro A lógica da infelicidade.