O catavento representa o símbolo de luta pela erradicação do trabalho infantil no mundo
Crianças e adolescentes que participam de atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), polo Vila Arthur, participaram de uma caminhada nas principais ruas do bairro. A ação teve por objetivo chamar a atenção da população sobre o combate a exploração do trabalho infantil.
As crianças fizeram a distribuição de catavento de cinco cores, representando os cinco continentes, que se tornou ícone da luta pela erradicação do trabalho infantil no mundo, e também se reuniram com os alunos da Escola Municipal de Educação Básica “Padre Luiz Maria Ghisoni”, onde realizaram uma dinâmica sobre o tema abordado.
“A ação faz parte da programação prevista para acontecer durante esse mês, que inclui visitas aos polos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e unidades escolares. Teremos também mobilizações e panfletagem em pontos estratégicos da cidade. O nosso trabalho consiste em ações permanentes contra o trabalho infantil”, destacou a coordenadora do Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil (PETI), Geni Corello dos Santos.
A Técnica de Referência, Lêda Márcia Resende, disse que foram as crianças que fizeram a confecção dos cataventos e se mobilizaram para que a ação fosse realizada com sucesso. “As crianças cumpriram todas as etapas previstas para o dia de mobilização e de acordo com o esperado. Estamos felizes com o comprometimento que elas tiveram na elaboração dessa importante ação”, comemorou.
Já a Orientadora Social, Renita Borges Barros, disse que todas as datas comemorativas são trabalhadas pelas crianças e famílias que participam do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. “O dia 12 de junho é o dia internacional de combate ao trabalho infantil, um tema importante e que devemos discutir amplamente, e com toda a comunidade. As crianças do Serviço de Convivência fizeram uma paródia que foi apresentada para os alunos da escola municipal Padre Luiz Maria Ghisoni, um momento de interação entre os grupos, e todos estão de parabéns”, elogiou.
A orientadora lembra ainda que o trabalho na infância prejudica o desenvolvimento, atrapalha a frequência e o rendimento escolar, e submete as crianças ao risco, à exploração sexual e às diversas outras formas de violação de direitos.
Com assessoria