Institutos de meteorologia apontam para este final de semana prolongado, em Mato Grosso, uma frente fria, e antecipando a chegada da baixa temperatura, a secretaria de Assistência Social, por meio do Centro Pop (Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua), deu início a abordagem social com a distribuição de cobertores, principalmente, para aqueles que recusam passar a noite em abrigos.
“A nossa preocupação é melhorar as condições de abrigo dessas pessoas, mas nem todos aceitam ir para as casas de acolhimento, daí a necessidade de levar uma alimentação quentinha e cobertores para amenizar o frio, que vai atingir o município neste fim de semana. Para quem tem um lar o frio já incomoda, imagina aqueles que insistem em fazer da rua sua morada”, informou a secretária de Assistência Social, Ana Cristina Vieira.
Como explica a gestora, hoje o município tem condições de abrigar as pessoas que se encontram em vulnerabilidade social e que para cada situação existe um local específico de abrigamento e acolhimento. “Temos lares para meninos, lares para meninas e crianças que vão ser adotadas, e para esta situação específica, dos em situação de rua, temos uma casa de acolhimento para homens que estão fora de seus domicílios, de seus estados e que não possuem recursos para se manter em uma moradia, ou que simplesmente em função de desentendimento familiar, escolheram a rua vivendo de mendicância”, observou.
Ela destacou também que o olhar atencioso e acolhedor da primeira-dama Kika Dorilêo Baracat pelas causas sociais, tem sido um diferencial nesta gestão. “Ela se preocupa com todas as pessoas em situação de vulnerabilidade social, e uma de suas determinações é que a Secretaria de Assistência Social faça um trabalho referenciado, e que atenda aqueles que necessitam de auxílio, bem como aqueles que mesmo que não procurem por assistência, sejam prontamente atendidos. E esse trabalho é referendado também pelo Centro Pop”, acrescentou.
O Centro Pop realiza um trabalho de abordagem da população em condição de rua e oferece condições para que essas pessoas resgatem a dignidade. “Encaminhamos para consultas médicas e psicológicas, tratamos para que tenham seus documentos pessoais, e incluímos em diversas atividades para que possam elevar a autoestima, a confiança e a vontade de mudar de vida”, destacou o coordenador Fábio Reveles.
Ele destaca que o órgão tem registrado os pontos de concentração das pessoas em situação de rua, porém alguns deles percorrem a região central, dormem embaixo de viadutos, e nos entornos de igrejas e comércio local. “Daí a necessidade de também percorrer todos os pontos para realizar o trabalho de abordagem social”.
Com Assessoria