O Ministério da Saúde afirma que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações, consegue evitar casos graves e óbitos por gripe e reduzir os riscos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada pelos vírus Influenza A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B. Por isso, é de fundamental importância que a população participe da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe.
A complicação mais frequente e também a principal causa de morte em decorrência da gripe é a pneumonia, na maior parte das vezes causada pela bactéria pneumococo. “Estudos mostram que a vacinação pode reduzir entre 32 e 45% do número de hospitalização por pneumonia, e 39 a 75% da mortalidade global”, explica doutora Rosane Orth Argenta, cofundadora e proprietária da rede de franquias Saúde Livre Vacinas.
Todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença, podem tomar a vacina, que é produzida anualmente com as cepas dos vírus recomendadas pela OMS para o Hemisfério Sul, protege contra infecção pelos tipos de vírus Influenza contidos na vacina.
“Até o momento não há qualquer evidência científica de que vacinas para outras doenças possam prevenir a Covid-19, dessa forma, até que ela se torne amplamente disponível, a imunização contra Influenza deve ser promovida como ferramenta para reduzir a carga de doenças respiratória durante a pandemia”, revela a doutora.
Ela ainda explica que, conforme indica o “Informe Técnico da Campanha Nacional de Vacinação contra Covid-19”, do PNI/MS, deve haver o intervalo mínimo de 14 dias entre as doses a serem tomadas.
É importante saber reconhecer os sintomas da Influenza (H1N1, H3N2 e Influenza B), que podem ser, em alguns casos, confundidos com doenças do trato respiratório, como resfriado. “Pacientes com tosse, febre, dor de garganta, dores nas articulações, dores musculares ou cefaleia, devem procurar atendimento médico com urgência, em especial os que possuem alguma comorbidade, como os doentes crônicos ou imunodeprimidos”, finaliza Rosane.
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