No mês em que é celebrado o Dia Mundial da Alfabetização, a neuropedagoga Mara Duarte ressalta a importância dessa fase no desenvolvimento infantil
O mês de setembro é comemorado o Dia Mundial da Alfabetização, data criada pela ONU/Unesco para ressaltar a importância social da alfabetização e também chamar a atenção para a importância da qualidade de ensino nos primeiros anos de educação infantil, assim como o combate ao analfabetismo entre os adultos.
De acordo com dados do 1º Relatório de Resultados do Indicador Crianças Alfabetizada divulgado neste ano pelo governo, 56% dos estudantes de escolas públicas brasileiras alcançaram o patamar de alfabetização definido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para o segundo ano do ensino fundamental. A meta é chegar a 100% de crianças alfabetizadas na idade certa.
Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista, além de diretora da Rhema Neuroeducação, que atua com o objetivo de oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no processo do neurodesenvolvimento e da neuroeducação infantil, tanto nas áreas cognitivas e comportamentais, quanto nas afetivas e sociais, a alfabetização é algo de extrema importância para qualquer criança. “Ao conseguir ler e escrever, são abertas uma série de possibilidades que antes não seriam possíveis”, avalia.
De acordo com a neuropedagoga, a alfabetização também é uma etapa crucial no desenvolvimento, pois é nesse momento que os pequenos começam a explorar o mundo das letras e dos sons. “Nem sempre o processo é fácil ou interessante, mas pode se tornar muito mais agradável com as estratégias certas”, explica.
Para Mara Duarte, os educadores podem utilizar atividades lúdicas para transformar o aprendizado da leitura e da escrita em uma atividade divertida e envolvente. Confira 10 sugestões da especialista para trabalhar o processo de alfabetização em sala de aula:
- Caça ao Tesouro das Letras: Esconda letras do alfabeto pela sala ou pelo ambiente externo e incentive as crianças a encontrá-las. Conforme encontram cada letra, peça para identificarem o nome e o som correspondente.
- Bingo de Palavras: Crie cartelas de bingo com palavras simples e imagens correspondentes. À medida que as palavras são chamadas, as crianças podem marcar nas cartelas, incentivando o reconhecimento visual das palavras.
- Jogos de Memória com letras e palavras: Faça jogos de memória com cartas que tenham letras ou palavras escritas. “Essa atividade ajuda no reconhecimento visual das letras e no desenvolvimento da memória”, explica Mara.
- Histórias com Fantoches: Use fantoches para contar histórias simples que enfatizem as letras e os sons. As crianças podem interagir com os personagens e repetir palavras-chave durante a história.
- Quebra-cabeças de Palavras: Crie quebra-cabeças com palavras simples e imagens correspondentes. “À medida que as crianças montam o quebra-cabeça, podem repetir a palavra em voz alta, reforçando a associação entre a escrita e o som”, orienta a neuropedagoga.
- Brincadeiras com Slides de Letras: Use slides de letras para criar brincadeiras interativas, como identificar as letras do próprio nome ou formar palavras simples.
- Jogo da Velha com Letras e Palavras: Adapte o tradicional jogo da velha substituindo os símbolos por letras ou palavras. Essa atividade ajuda no reconhecimento das letras e no desenvolvimento do raciocínio lógico.
- Pintura de Letras e Palavras: Incentive as crianças a praticarem a escrita e a ortografia através da pintura. Elas podem pintar letras e palavras em folhas de papel ou até mesmo em calçadas usando giz.
- Escrita de Histórias em Grupo: Divida as crianças em grupos e peça para criarem histórias juntas. Cada grupo pode escrever uma parte da história, incentivando a prática da escrita colaborativa.
- Jogo da Caixa de Sons: Coloque objetos que comecem com diferentes letras em uma caixa. As crianças devem escolher um objeto aleatório e identificar o som inicial da palavra.
Sobre Mara Duarte da Costa
Mara Duarte da Costa é neuropedagoga, psicopedagoga, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse instagram.com/maraduartedacosta.
Sobre a Rhema Neuroeducação
A Rhema Neuroeducação foi criada por Fábio da Costa e Mara Duarte da Costa há mais de 15 anos com o objetivo de oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no processo do desenvolvimento infantil, tanto nas áreas cognitivas e comportamentais, quanto nas áreas afetivas, sociais e familiares. A empresa atua em todo o Brasil e em mais de 20 países, impactando a vida de milhões de pessoas pelo mundo com cursos de graduação, pós-graduação, cursos de capacitação e eventos gratuitos. Para mais informações, acesse o site https://rhemaneuroeducacao.com.br/.