Certificação nacional foi entregue nessa terça-feira (16.04), em evento realizado em Brasília
Mato Grosso recebeu, nesta terça-feira (16.04), o Selo Nacional de Responsabilidade Social pelo Trabalho no Sistema Penal (Selo Resgata) da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), ligada ao Ministério da Justiça. O Selo Resgata foi entregue ao presidente da Fundação Nova Chance (Funac), vinculada à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Winkler de Freitas Teles, e à diretora executiva da instituição, Beatriz Dziobat, durante 6º Seminário Nacional de Trabalho no Sistema Penal, em Brasília.
O Selo Resgata tem o propósito de incentivar, estimular e reconhecer as organizações que empregam pessoas em privação de liberdade, internadas, em cumprimento de alternativas penais e egressas do sistema prisional.
“Ficamos muito felizes, pois é a primeira vez que Mato Grosso recebe a certificação nacional da Senappen através do Selo Resgata. Esse importante trabalho de reintegração social por meio do mercado de trabalho é resultado da parceria entre a Fundação Nova Chance, Secretaria de Segurança Pública, Secretaria de Administração Penitenciária e o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo do Estado de Mato Grosso (GMF-MT) ”, afirmou o presidente da Funac, Winkler Freitas.
De Mato Grosso, a Fundação Nova Chance foi a única agraciada no 5º Ciclo, referente ao período de 2023/2024.
A diretora executiva Beatriz Diziobat afirmou que o reconhecimento é um incentivo à toda equipe da Fundação Nova Chance.
“Receber este Selo Resgata da Senappen é um estímulo para a continuidade de todo o trabalho que vem sendo realizado pela Funac. Nossa equipe está comprometida com a promoção da empregabilidade dos egressos do Sistema Penitenciário. Continuaremos a divulgar e ampliar nossos serviços com o ânimo necessário para o sucesso das ações, que é a inserção efetiva dessas pessoas no mercado formal de trabalho. Já estamos ansiosos pela próxima premiação”, disse.
Para receber o selo, é preciso cumprir alguns critérios, dentre os quais comprovar a contratação de pessoas em privação de liberdade, desenvolver iniciativas que contribuam para modificar a realidade socioeconômica deste público, realizar ações para que o trabalho tenha caráter educativo e produtivo, além de incentivar a formação escolar ou profissional dos presos trabalhadores.