Saiba como uma das técnicas de neuromodulação não invasiva está transformando o mundo corporativo
A neuromodulação não invasiva está desbravando novos caminhos na busca pela excelência cognitiva e comportamental. Rita Brum, psicóloga especialista neste nicho aplicado à gestão de carreira, explora as aplicações e os avanços dessa técnica em seu capítulo no livro “Neuromodulação não invasiva”, publicado pela Literare Books International. Com uma visão abrangente das práticas não invasivas e seu impacto na otimização da saúde cerebral, Brum revela como essa abordagem transformou sua prática clínica e ampliou as possibilidades de intervenção.
“Unindo a psicologia à tecnologia, a neuromodulação não invasiva não apenas ocupou, mas transformou completamente minha prática clínica”, relata a especialista. Sua abordagem vai além da consulta tradicional, estendendo-se à gestão e ao design de carreiras, moldando futuros e preparando indivíduos para os desafios profissionais e pessoais.
A conexão entre saúde mental e desenvolvimento profissional tornou-se indiscutível, e a neuromodulação não invasiva emerge como uma ponte entre esses dois domínios anteriormente separados. “Hoje, minha prática clínica não se limita mais a aprimorar o desempenho profissional; como psicóloga, testemunhei o aumento exponencial das possibilidades desde que adotei a neuromodulação não invasiva, atendendo aos mais variados tipos de transtornos”, enfatiza Brum.
Entre as técnicas mais promissoras dentro desse campo está o neurofeedback por eletroencefalografia, uma chave para a autorregulação cerebral. Essa técnica, considerada uma ferramenta para otimizar o funcionamento cerebral, tem se mostrado poderosa na compreensão e otimização das capacidades cognitivas e comportamentais.
“O neurofeedback por eletroencefalografia permite que o paciente compreenda e regule seu cérebro para atingir uma frequência mais funcional”, explica Brum. Colocando um dispositivo equipado com eletrodos no couro cabeludo do paciente, esse método lê a atividade cerebral e transmite os dados para um computador via Bluetooth. A informação é então traduzida em tempo real e devolvida ao paciente em uma segunda tela, possibilitando a autorregulação cerebral de forma inconsciente.
Essa modalidade não invasiva de condicionamento busca produzir melhorias em quadros clínicos e aumento da performance ou sensação de bem-estar nas pessoas, por meio da indução de alterações plásticas cerebrais. O neurofeedback ensina o cérebro a modificar ondas “problemáticas” e transformá-las em adequadas, diminuindo os sintomas de diversas disfunções neurológicas.
A neuromodulação não invasiva é revolucionária e está respaldada por pesquisas que, embora ainda em desenvolvimento, já evidenciam sua eficácia. Com as técnicas de neuromodulação não invasiva, a busca pela excelência cognitiva e comportamental ganha novos horizontes. Essas técnicas promissoras oferecem um potencial revolucionário na otimização do funcionamento cerebral e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.