Mãe de estudantes com Transtorno do Espectro Autista afirma que educação em MT permite inclusão e desenvolvimento

Cristiane Costa preside a Associação dos Amigos do Autista de Alta Floresta Mãe de dois filhos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Cristiane Costa Nascimento reconhece a...

Cristiane Costa preside a Associação dos Amigos do Autista de Alta Floresta

Mãe de dois filhos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Cristiane Costa Nascimento reconhece a importância da educação inclusiva oferecida pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) para o desenvolvimento dos estudantes autistas.

Rian, de 14 anos, estuda na Escola Estadual Jardim Universitário, em Alta Floresta, e Renzo, de 8, em uma escola pública municipal.

Para ela, que é presidente da Associação Amigos do Autista de Alta Floresta (AMA), a educação inclusiva ofertada pela Seduc vai além do aspecto pedagógico.

“A Secretaria trabalha o ano inteiro para ensinar as pessoas a respeitarem a diversidade e os limites de cada indivíduo”, afirmou Cristiane.

Segundo ela, o tratamento diferenciado aos estudantes autistas permite que eles se sintam incluídos no ambiente escolar.

Cristiane também destacou a importância das salas de recursos multifuncionais, que contam com professores especializados em 358 unidades das 647 escolas da Rede Estadual.

Além do apoio profissional, a rede oferece materiais didáticos, mobiliários adequados e recursos pedagógicos.

A formação educacional dos estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista, com altas habilidades/superdotação, continuará sendo uma das prioridades do Governo de Mato Grosso para a educação pública durante o ano eletivo de 2024, conforme o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

Ele lembrou que, no ano passado, o investimento em educação inclusiva foi superior a R$ 34 milhões.

“Em 2024 não será diferente, pois, a Política de Educação Especial é uma das 30 políticas do Plano EducAção 10 Anos, que objetiva colocar a rede estadual de ensino entre as cinco redes mais bem avaliadas no país até 2032”.

O Estado adotou políticas públicas com a finalidade de efetivar práticas educacionais para a redução dos níveis de desigualdade, assegurando que nenhuma pessoa fosse excluída do espaço educacional sob alegação de algum tipo de deficiência.

Em equoterapia o investimento foi superior a R$ 9,7 milhões em 2023. Os convênios com 70 instituições filantrópicas receberam R$10,8 milhões. Com aplicação de R$2,5 milhões, o Estado destinou 170 dispositivos ópticos OrCam My Yes a estudantes e professores cegos, oportunizando mais acessibilidade e autonomia ao ensino e às suas atividades diárias.

Outros pontos de destaque evidenciados são a avaliação pedagógica do estudante Público-Alvo da Educação Especial (PAEDE), mais atenção à classe hospitalar, ao atendimento pedagógico domiciliar, ao projeto autismo na escola, além da matrícula prioritária e transporte escolar especializado.

Estrutura

Em 2023, a Rede Estadual de Ensino contou com 9.128 estudantes PAEDE matriculados em 485 escolas, sendo 551 deles em escolas especializadas e 4.840 atendidos em Salas de Recursos Multifuncionais. A expectativa da Seduc para 2024 é ampliar o atendimento.

A educação especial conta com 1.093 professores de apoio especializado (pedagogos), 462 professores de salas de recursos multifuncionais, 25 professores domiciliares, 8 professores hospitalares e 162 professores intérpretes.