A chapa comandará a autarquia pelos próximos 5 anos
Aconteceu no último domingo, 1º de outubro, a cerimônia de posse dos conselheiros efetivos e suplentes da gestão 2023-2028 do Conselho Regional de Medicina de Mato Groso. Seguindo o estabelecido no Regimento Interno da autarquia, após a solenidade de posse ocorreu a eleição da diretoria. O presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, regional Mato Grosso, Dr. Adriano Pinho assumiu como 1º vice-presidente.
Formada por médicos de Cuiabá e do interior, a Chapa 1 apresentou aos médicos o lema “Defendendo a medicina e apoiando o médico”. Pela primeira vez na história, a eleição do CRM-MT contou com uma chapa de oposição, criada pelo sentimento dos profissionais de que o Conselho deveria ser mais presente na rotina dos médicos.
De acordo com o Dr. Adriano Pinho, o cargo é de fundamental importância, pois vai estreitar os laços entre as entidades. “O 1ª vice-presidente, além da parte de trabalhar diretamente na gestão e administração do CRM, participa também de questões políticas internas, em relação ao médico, e faz a ponte em conjunto com a Associação Médica Brasileira, Sindicato dos Médicos, Ministério Público e outras entidades e autarquias. Como presidente da SBOT-MT, a ideia é fortalecer esse trabalho, em nível de educação médica continuada e estreitar os laços. Tantos os especialistas, quanto as especialidades e a própria autarquia só têm a ganhar”, destaca ele.
Durante sua fala na posse o presidente Dr. Diogo Leite Sampaio, agradeceu aos colegas, agora conselheiros, por terem acreditado na mudança. “A mudança não se faz com nenhum tipo de radicalismo, mas sim com visão, que é como vamos trabalhar. Pudemos ouvir as demandas dos profissionais e agora vamos colocá-las em prática, pois o conselho é de mais de 8 mil médicos mato-grossenses e precisamos fazer muito mais pelos profissionais”, salientou.
Entre as propostas da nova gestão, está a criação de um canal de comunicação exclusivo para que os médicos denunciem problemas estruturais nas unidades de saúde e atrasos salariais; fazer o CRM cumprir seu papel de defender a medicina sob todos os seus aspectos; integrar os médicos do interior ao conselho; e criar uma comissão do jovem médico, para apoiar e ouvir os profissionais em início de carreira.
Com assessoria