Programação em diversos pontos da cidade movimentou as famílias e a economia, além de tirar a cidade do “vazio” previsto pelo feriado prolongado
Mais de duas mil pessoas passaram pela Orla do Porto no último dia da programação do projeto ‘Viva o Feriado em Cuiabá’, no dia 15 de novembro. Nos demais dias (11 a 14) a média foi de 1.500 pessoas. Além do local, moradores e turistas foram contemplados com diversos pontos de lazer e entretenimento. A iniciativa agradou os freqüentadores pela ampliação das atrações que favoreceu a circulação das pessoas e o comércio de diferentes regiões, movimentando à economia.
Vários espaços da cidade como Praça Santos Dumont, Praça 8 de Abril, Museu do Rio da Caixa D’Água Velha, Misc, Sesc Arsenal, Ditado Popular, Comunidade Rio dos Peixes, Distrito de Nossa Senhora da Guia, Distrito do Coxipó do Ouro, entre outros, foram contemplados com programação variada.
A Orla do Porto também foi ponto de partida para o grupo de 318 ciclistas que percorreram 22 km até a feira gastronômica do Jardim das Américas e retornando para a Orla para acompanhar o evento, conforme relatado pelo coordenador do Pedal da Semob, Raimundo Ribeiro, que estava a frente desse trabalho.
“Estou feliz de ver as famílias aqui na Orla do Porto, a Orla Cheia, as praças cheias, lotadas. A gestão do prefeito Emanuel Pinheiro, pensou numa vasta programação para oferecer opções para a população de Cuiabá ter onde se divertir, saborear a culinária da nossa terra e aproximar pessoas”, pontuou o secretário Municipal de Turismo de Cuiabá, Zito Adrien.
E a iniciativa agradou o público e os comerciantes. “Perdemos os primeiros dias da programação porque não sabia. Mas assim que ouvimos pela TV nos organizamos para vir prestigiar. Deveria tem mais vezes atrações como estas, assim a gente conhece mais da potencialidade da nossa Capital. Muitas vezes a gente viaja e acha tudo maravilhoso lá fora e não conhece o que temos aqui”, disse Auziane Oliveira, que estava acompanhada do esposo Ronaldo de Oliveira e o filho ainda bebê. Eles costumam viajar uma vez por ano para outras regiões do país, “turistanto fora”, mas se agradaram do evento na Orla do Porto, aberto ao público.
David Bicalho também estava com a família, todos de bicicleta passeando pelo local: esposa, filha e a mãe. “Achei super legal, gostamos da Orla mesmo quando não tem nada de evento aqui, mas hoje com a programação ela ficou ainda mais linda, respira vida, alegria”, destacou.
“Adoro, sempre venho. Não sou cuiabana, sou paranaense, mas gosto demais dos hábitos da cidade. E espaço ao ar livre como as praças e a Orla, são um atrativo para estar com as crianças”, disse Juliana de Paula da Silva, que estava com os filhos pequenos.
Para Juliana, a proposta do Viva o Feriado em Cuiabá também gira dinheiro para as pessoas que estão precisando, muitos ainda saindo do período da pandemia.
COMERCIANTES ANIMADOS
“Com o feriadão, tudo parado, o Viva o Feriado veio e movimentou. E contribuiu para alavancar as vendas”, disse o empresário Arthur Amorim, do Boi na Rua, um trabalho da empresa Boi Grill que começou após a pandemia. Para ele, o vento foi bom para as vendas.
Quezia Regiane S. Silva começou o negócio em abril deste ano e aproveitou a programação para apresentar o produto e divulgar a marca e sugeriu que o organizadores do Viva o Feriado massifiquem a divulgação dos próximos eventos, porque considera o projeto muito bom. Ela utilizou as próprias redes sociais para atrair o público para o evento.
Elza dos Santos, do Doçuras Free, do Bairro 1º de Março, também estava captando clientes. Ela comercializa produtos para pessoas que são intolerantes a lactose e glúten.
Para Cíntia Maria de Carvalho e Carolini Viviane da Silva, o evento trouxe a oportunidade de um ganho extra. As duas são funcionárias de escritório de advocacia, e fizeram um freela para o restaurante Choppão, vendendo escaldados durante o evento na Orla do Porto. “O primeiro dia e o último da programação deu mais movimento. Como tinha em outros locais, possivelmente o povo se espalhou para aproveitar um pouco outros pontos da cidade”, pontuaram elas, que acreditam ter vendido bem, ou seja, boa quantidade.