
Com o distanciamento social e a interação física bastante limitada por conta da quarentena, namorar em tempos de coronavírus provou ser um desafio para todos, inclusive para um casal de idosos nonagenários que se conheceram em plena pandemia.
Apesar das dificuldades e obstáculos para que um relacionamento florescesse, eles se recusaram a dizer não para o amor.
No ano passado, quando John Shults, duas vezes viúvo, conheceu Joy Morrow-Nulton, que também havia perdido dois cônjuges no passado, ele sabia que estava apaixonado – e o sentimento era recíproco.
Infelizmente, parecia que a pandemia estava conspirando para manter os amantes, ambos de 95 anos, separados. Demorou um tempo para eles se verem de novo, mas a espera valeu a pena!
O reencontro aconteceu no início deste mês, em uma casa de repouso no interior do estado de Nova York (EUA), seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19.
“Ela valeu a pena. Foi uma dor de cabeça [a distância], mas com ela, tudo valeu a pena“, disse John a um jornal local.
Na ocasião, eles receberam a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus. Completamente imunizados, puderam retornar ao namoro – e o contato físico há muito esperado.
Para deixar tudo ainda mais romântico, John pediu Joy em casamento recentemente – ela aceitou sem hesitar. Dias depois, uma pequena cerimônia foi realizada para concretizar o matrimônio. Esperamos que a relação seja duradoura.
Nas sagas românticas tradicionais, o herói bonitão e a heroína corajosa devem enfrentar uma série de obstáculos antes de finalmente chegarem ao seu final feliz. Para John e Joy, não foi preciso ser jovem ou atraente para encontrar o amor verdadeiro – mas ser resiliente e paciente antes de mais nada.
Quando questionado sobre qual era a chave para o romance de sucesso de seu pai e da nova madrasta, o filho de John, Pete, tinha uma resposta pronta: “Perseverança”, disse ele ao canal CBS. “Eles ligavam todos os dias. Eles encontrariam uma maneira de ficar juntos. Eles fizeram de tudo”, completou o jovem.
FONTE: Razões para acreditar