Pouco dinheiro no bolso, vontade de empreender, necessidade e muita, mas muita, criatividade. Era com isso – e com seu talento – que Lucas Schmidt vem conseguindo pequenas e grandes conquistas para vender e cativar clientes pelas ruas de São Paulo.
A última que o rapaz bolou foi vender ração no semáforo para animais de rua. Com essa iniciativa, ele ganha dinheiro, garante alimento para os cães abandonados e ainda ajuda as pessoas a praticarem o bem. “É algo que faço: levar a comida na mochila para alimentar os cãezinhos onde eu for. Eu sabia que ia sensibilizar as pessoas para fazerem o mesmo que eu faço”, contou.
“Quem quer empreender não precisa de muito dinheiro; pra gente se destacar a gente tem que fazer diferente, fazer além, algo melhor, algo a mais.”, relatou.
A vontade de empreender e conquistar clientes
Lucas tem apenas 22 anos de idade e vive numa residência simples com o pai, a mãe e a irmã mais velha. Para se virar, trabalha desde os 13 anos; o primeiro serviço foi com o pai, depois estagiou, passou por empresas privadas, até que decidiu que iria empreender. “Comecei a comprar coisas em São Paulo pra revender. Até então não sabia que eu gostava de trabalhar com vendas. Aí, iniciei vendendo cartela de ovos para os vizinhos”, relembra.
Depois o jovem arrumou um sócio e passaram a vender mousse de maracujá para abrir uma hamburgueria, mas Lucas viu que o negócio não ia prosperar e sugeriu vender produtos no semáforo. “Ele não quis, porque não se sentiria à vontade. Eu não vi nenhum problema em vender no sinal e hoje estou aqui“, disse o empreendedor.
E Lucas estava certo! O semáforo era a parada perfeita para o seu negócio. Já são 7 meses trabalhando desta forma nas ruas de Sumaré. Logo nas primeiras vendas, ele se destacou por usar uma placa dizendo que queria ser empresário. “Eu tinha em mente que eu queria ter o meu negócio, só não sabia o que era. Usei uma placa falando sobre o meu sonho de ser empresário. Um cara passou por mim e disse que eu já era um empresário”, revelou o rapaz pra gente.