Educação promove capacitação em metodologia literária para atender crianças com necessidades educativas especiais

Atividades lúdicas e literatura proporcionam a inclusão social e reforçam o papel do professor no processo   Com o objetivo de capacitar os educadores para uma narrativa que...

Atividades lúdicas e literatura proporcionam a inclusão social e reforçam o papel do professor no processo

 

Com o objetivo de capacitar os educadores para uma narrativa que preserva os contos clássicos e difunde a representatividade das pessoas com deficiência no ambiente escolar, a Secretária Municipal de Saúde realizou nesta terça-feira (26), a Oficina “Conviver Para Conhecer”. O grupo de estudos foi realizado graças a uma parceria entre o Governo Federal e a Prefeitura de Várzea Grande, que atendeu durante todo o dia em duas turmas, 87 profissionais. Os trabalhos discutem dúvidas, projetos, práticas e metodologias diferentes para o convívio com crianças especiais, além do incentivo à leitura.

O secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Várzea Grande, Silvio Fidelis, disse que parcerias e realizações de projetos como esse resultam na qualidade do atendimento que o município vem proporcionando a seus alunos. “Estamos sempre capacitando nossos servidores, para que, nossos alunos recebam através deles, uma educação precisa e de qualidade, e que na prática os insira nos projetos de inclusão social desenvolvidos pela nossa administração”, reforçou Silvio.

Esta capacitação segundo ainda o secretário ressalta o trabalho, na Educação Infantil, com crianças que possuem necessidades educativas especiais. Aponta a importância da literatura infantil como recurso de aprendizagem para essas crianças, assim como, o papel do professor nesse processo. Também se observa as propostas e trabalhos realizados, no sentido de incluir o aluno com necessidades educacionais especiais.

“Não só o livro infantil facilita a inclusão, mas também, todo tipo de recursos como filmes, teatro, músicas, as atividades lúdicas ajudam nesse processo de aprendizagem do aluno. Incluir a criança no ambiente escolar fazendo com que ela se sinta bem relacionada, podendo participar das atividades do grupo, brincar, cantar, dançar, ter contato com livros infantis é o papel do professor, porém alguns professores mencionam que não estão preparados para este processo, daí a capacitação, porque o compromisso do professor em relação à sua classe é o desenvolvimento de seu aluno como um todo, ou seja, nas áreas da coordenação motora, na socialização, no aspecto emocional, em seu raciocínio lógico, enfim, desenvolver e estimular a criança, preparando-a para a vida. As novas técnicas são desenvolvidas, e o professor deve estar preparado também”, afiançou o secretário de educação Silvio Fidelis.

O projeto apresentou aos profissionais um conjunto de livros direcionados a essas crianças. Com histórias que apresentam a realidade deles, trazidas para mundo dos contos de fadas. Os Livros infantis com personagens principais com deficiência, serão entregues às escolas públicas de Várzea Grande.

A coletânea é composta de quatro livros. Neles, são apresentados uma garota surda (Lara Sol, a menina extraordinária), uma cega (Ester, a bailarina), um menino cadeirante (Pedro Valente, o caçador de palavras) e outro com síndrome de down (Davi, o menino trapezista). O livro ‘O Resgate do Reino do Faz de Conta’ é voltado para os educadores e a coleção ficará nas bibliotecas das unidades beneficiadas.

A autora dos livros e pedagoga especialista em educação bilíngue, Kathia Vieira, explica que o objetivo do projeto é propor o cotidiano da vida de uma criança especial, não só para ela mas a todos os profissionais que a rodeiam.

“Nosso projeto nasceu da necessidade de acreditar e investir no ser humano, sabendo que quando há amor os limites não existem e as transformações podem acontecer. E independente da origem, credo, sexo ou condição econômica, bem como da natureza ou gravidade de suas incapacidades, desenvolvemos um trabalho de solidariedade ligado à educação e pedagogia”, completa a autora.

Os profissionais que participaram das oficinas atuam no Centro Municipal de Atendimento Especializado e Apoio à Inclusão João Ribeiro Filho, entre professores, monitores, fisioterapeutas, psicólogas, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, pedagoga e assistente social, além dos técnicos da Educação.

Por: Letícia Kathucia – Secom/VG