Os estudantes – todos do 1º ano – conheceram na prática aquilo que estudaram em sala de aula
Alunos do ensino médio da Escola Estadual Ernandy Maurício Baracat de Arruda, de Várzea Grande, participaram de uma aula de campo, visitando a região da rodovia Transpantaneira no município de Poconé (a 104 quilômetros de Cuiabá). Os estudantes conheceram o bioma do pantanal no período da seca, encontrando pouca água e muitos animais mortos. A aula de campo está inserida no Projeto Conhecer para Preservar, desenvolvido pela escola.
Segundo a organizadora do evento, a professora de biologia Noelma Cristina Freitas, os alunos – todos do 1º ano – conheceram na prática aquilo que estudaram em sala de aula. A professora explica que os alunos aprenderam sobre relações ecológicas no ambiente e biomas.
“A proposta foi visualizar in loco, tudo aquilo que os alunos aprenderam em sala. Nada melhor do que essa junção de teoria com a prática”, destaca a professora.
Noelma Cristina ressalta que os alunos observaram o período da seca no pantanal, que é quando os rios estão com pouca água e se depararam com muitos animais mortos.
Apesar do cenário triste, os alunos saíram satisfeitos com a aula de campo. É o caso de Eduardo Brito Reis. “Foi uma ótima aula, apesar do cenário que encontramos não ser dos mais favoráveis”, assinala.
As alunas Camila Bueno Santana e Kelly Cristina Ribeiro destacaram os animais mortos e pouca quantidade de água nos rios. “A aula foi excelente, pois ajuda na aprendizagem”, avaliam.
No entendimento das alunas Mariana Luciele dos Santos e Mariana Dias, a aula de campo foi ótima pois, elas conheceram a realidade do pantanal nessa época do ano. “Nos deparamos com uma situação para que nos sirva de lição sobre o que devemos e não devemos fazer para preservar a natureza”, ressaltam.
Os colegas Athilson Souza Porto e Joice Maria saíram satisfeitos da aula prática. “Muitos animais mortos na Transpantaneira. Triste mesmo”, disseram.
Para o diretor Valter Benedito da Silva, as aulas de campo alavancam a aprendizagem e motiva os alunos. “Por isso que sempre sugerem mais aulas de campo”, comemora.
Por Seduc MT