Associação desenvolve ações de conscientização sobre espinha bífida

Associação Estadual registra cerca de 250 pessoas com espinha bífida cadastradas – mas este número pode ser ainda maior. Foto Ministério da Saúde Má formação pode ser evitada...

Associação Estadual registra cerca de 250 pessoas com espinha bífida cadastradas – mas este número pode ser ainda maior. Foto Ministério da Saúde

Má formação pode ser evitada com o acompanhamento pré-natal, mais precisamente por meio da ingestão de ácido fólico

Durante os meses de setembro e outubro a Associação Espinha Bífida de Mato Grosso realizará uma campanha de conscientização sobre a doença, que acarreta em má formação da coluna vertebral e é desenvolvida durante os três primeiros meses de gestação.

Conforme a coordenadora financeira da entidade, Nubia Patrícia Oliveira, o objetivo da campanha é sensibilizar profissionais da saúde e as mulheres que planejam ter filhos sobre a importância da ingestão de ácido fólico nos três primeiros meses da gestação e também nos três meses anteriores a concepção da criança. A deficiência da vitamina pode ser uma das causas associadas à espinha bífida.

Além do ácido fólico, Nubia acrescenta que é possível evitar a doença por meio do acompanhamento pré-natal, já que os médicos prescrevem exames e medicamentos visando o perfeito desenvolvimento do bebê.

“No ano passado, visitamos os postos de saúde e, neste ano, trabalhamos novamente, nos meses de setembro e outubro, visitando todas as unidades de saúde e maternidades para sensibilizar as mulheres sobre o tema”, informa a coordenadora.

De acordo com Núbia, a Associação Estadual registra cerca de 250 pessoas com espinha bífida cadastradas – mas este número pode ser ainda maior. Para saber o número exato de diagnosticados em Mato Grosso, a entidade articula, junto à Câmara Municipal de Cuiabá e ao Governo do Estado, uma lei que regulamenta a notificação de nascidos com espinha bífida em todo o território mato-grossense.

A doença

A espinha bífida se caracteriza por uma falha no desenvolvimento da coluna vertebral e uma formação incompleta da medula espinhal e das estruturas que protegem o bebê. Ela pode ser oculta, quando não gera problemas na criança, ou cística, quando causa a paralisia dos membros inferiores e a incontinência urinária e fecal. Esta é uma condição de saúde irreversível, mas tratável com cirurgia e fisioterapia.

Serviço

A Associação de Espinha Bífida de Mato Grosso está localizada em Cuiabá – na Rua Arara, nº 40, bairro Recanto dos Pássaros – e pode ser contatada pelo Instagram e Facebook (@espinhabifidamt) ou por meio do telefone: (65) 3663-3745.

Por SES-MT