Companhia aérea vai remover 55 milhões de itens de plástico de seus voos

Para cada quilômetro percorrido por um avião, gera-se 25 quilos de dióxido de carbono ejetados na atmosfera. Até que tenhamos um suprimento melhor de biocombustível para a aviação,...

Para cada quilômetro percorrido por um avião, gera-se 25 quilos de dióxido de carbono ejetados na atmosfera. Até que tenhamos um suprimento melhor de biocombustível para a aviação, existem outras maneiras adotadas pelas companhias aéreas para reduzir o impacto ambiental negativo.

A Air New Zealand, por exemplo, está cortando massivamente o uso de plástico nos seus voos – 55 milhões de itens à base de plástico serão retirados de circulação, pra ser mais exato. Mais leves, os aviões também vão economizar combustível.

A lista de itens de plástico, anunciada à imprensa no dia 8 de julho, é bem, bem longa: copos de plástico, garrafas de água, pacotinhos, bandejas, sacolas etc. Segundo a companhia aérea, os 55 milhões de itens retirados de circulação se traduzem em 4,7 milhões de quilos de CO2 anuais retirados da atmosfera.

E os passageiros não precisam se preocupar, pois não serão afetados pela mudança. Copos, pratos, talheres, garrafas, pacotes e sacolas, por exemplo, serão substituídos por versões reutilizáveis, ao invés dos velhos e obsoletos modelos descartáveis.

A Air New Zealand espera eliminar o uso de 200 mil peças de plástico por ano com essa iniciativa.

Para Anna Palairet, diretora de sustentabilidade da Air New Zealand, a ideia é fazer a diferença de alguma forma, ajudando o meio ambiente com a redução do consumo de carbono da companhia aérea.

E a iniciativa vem na hora certa: no ano passado, a empresa gerou 3,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono, tornando-se uma das maiores poluidoras da Nova Zelândia.

“O plástico de uso único é uma questão altamente atual e visível para nós e nossos clientes, por isso estamos muito satisfeitos em poder compartilhar esse progresso”, disse Anna.

Uma parte do lixo que descartamos nos aterros sanitários é biodegradável, o que significa que se decompõe com o tempo e é reciclado naturalmente no solo. No entanto, a maioria do que é descartado, como plástico e vidro, leva no mínimo décadas e em média, séculos, para se decompor na natureza.

Infelizmente, na Nova Zelândia ainda não há uma infraestrutura organizada o suficiente para reverter o quadro de desperdício de objetos potencialmente recicláveis – um problema crônico que também afeta o Brasil.

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Fonte: Good News Network

Reprodução: RPA

Imagem: Reprodução/GNN