A estudante Anna Luisa Santos inventou um dispositivo que torna potável a água da chuva, sem o risco de contaminações químicas de cisternas. A inovadora tecnologia, batizada de “Aqualuz”, está entre os projetos finalistas da premiação global sobre sustentabilidade e empreendedorismo promovida pela ONU Meio Ambiente.
Anna afirma que o sistema de purificação e desinfecção de água de cisterna por meio da radiação solar é voltado principalmente para áreas rurais, onde o acesso ao componente fundamental da vida é precário. Ela deseja trazer independência às famílias que mais precisam.
O purificador tem a vantagem de depender apenas da radiação solar, que é abundante na região. Além disso, tem uma durabilidade estimada de 15 anos, sem necessitar de manutenção ou intervenções externas.
Para limpá-lo, basta utilizar água e sabão, além de trocar o filtro natural (com o estoque de refil já fornecido). Considerando seu extenso tempo de vida útil, o dispositivo vale – e muito – o investimento: R$ 480.
Dessalinizador solar
Anna também fornece por meio de uma startup um dessalinizador solar voltado para água salina ou salobra, que foi desenvolvido na Paraíba.
Batizado de “Aquasolina”, ele consiste na remoção de sais dissolvidos na água a níveis ou concentrações que possibilitam a sua utilização. Seu funcionamento é realizado por meio de um destilador solar, que simula o processo natural de evaporação da água eliminando todos os sais.
Fonte: Ciclo Vivo/Foto: Reprodução/Ciclo Vivo | Razões Para Acreditar