Suécia e Holanda fecham presídios por falta de presos
A notícia pega de surpresa todos os países que vivem sob uma onda de criminalidade e crise em sistemas prisionais.
O primeiro país a ter uma notória política de liberação das drogas, Holanda, política contestada até pela ONU, não tem prisioneiros suficientes para as suas prisões.
A taxa de crime cai 1% ao ano nos últimos cinco anos.
Desenove prisões foram fechadas.
Ou transformadas em albergues temporários para imigrantes.
Uma delas, Het Arresthuis, em Roermond na fronteira com a Alemanha, foi transformada em hotel de luxo.
Na Holanda, havia 13.500 celas vazias. Mais de 1/3 das disponíveis no país.
300 delas foram emprestadas a Bélgica e Noruega, que enviaram uns presos para o outro lado da fronteira.
O envelhecimento da população, menos disposta a cometer crimes, as sentenças alternativas e a diminuição de crimes violentos (caíram 27%) fizeram despencar a necessidade de prisões.
Também na Suécia, cinco presídios foram desativados por falta de prisioneiros.
A população carcerária cai 6% ao ano na Suécia.
Com uma política de combate mais tolerante contra as drogas, reforma nas policias, modernização da vigilância, todos saíram ganhando.
Por Estadão