Projeto de escola usa correspondências para trabalhar leitura e escrita com alunos

O trabalho envolve o envio e troca de correspondências com alunos de uma escola pública no município de Itambé, no Paraná Os alunos aguardavam com ansiedade a chegada...

O trabalho envolve o envio e troca de correspondências com alunos de uma escola pública no município de Itambé, no Paraná

Os alunos aguardavam com ansiedade a chegada das cartas, que foram entregues pelos Correios – Foto Divulgação

A professora Evânia Carmo Leão Heintze, da Escola Estadual Arnaldo Estevão de Figueiredo, localizada no município de Tesouro (a 379 quilômetros ao Sul da Capital), foi buscar na tradicional carta, a solução para trabalhar a leitura e escrita com alunos do 1º ano do ensino fundamental. O trabalho envolve o envio e troca de correspondências com alunos de uma escola pública no município de Itambé, no Paraná

Segundo a professora, o “Projeto Minha Cidade Meu Mundo” surgiu após uma avaliação diagnóstica percebendo que as habilidades a serem desenvolvidas seriam a leitura e a escrita.

“Pensei numa metodologia para desenvolver essas habilidades com maior facilidade e a ideia das cartas foi aprovada pelos alunos”, destaca.

Para desenvolver o projeto, envolvendo o envio e troca de correspondências, ela entrou em contato com a professora Margareth de Branco Costa, da Escola Municipal Domingos Laudenir Vitorino, da cidade paranaense, que gostou da ideia e aceitou participar do trabalho.

A partir daí, a professora Evânia Carmo desenvolveu atividades para que os alunos escrevessem a primeira carta de apresentação aos colegas paranaenses, também do 1º ano. A postagem foi simultânea, as crianças mato-grossenses e paranaenses receberam as cartas ao mesmo tempo.

“Foi muito produtivo o desenvolvimento deles. Ficaram empolgados e se empenharam em escrever a primeira carta. A expectativa maior foi esperar a resposta. Quando as cartas do Paraná chegaram foi aquela festa na escola”, conta Evânia Carmo.

“Convidei os Correios a virem em nossa escola para conhecer o trabalho, falar sobre sua própria história e a do selo postal”, frisou.

A professa acrescenta que o trabalho foi interdisciplinar, aliando os currículos de língua portuguesa, geografia e história em atividades práticas e com intercâmbio entre escolas, trocando experiências e boas práticas sobre o processo de uso da língua.

Na avaliação da professora, os alunos desenvolvem a escrita muito bem, pois fazem uma atividade prazerosa e, com isso, está alcançando o seu objetivo esperado que é dominar a leitura e a escrita.

“Tratamos também da evolução dos meios de comunicação, desde as cartas até o e-mail, passando por chats, messenger, telegram e whatsapp”, concluiu.

Por Adilson Rosa | Seduc-MT